Em abril desse ano, o biólogo molecular Peter Duesberg, da Escola da Califórnia em Berkeley, Estados unidos, ficou profundamente animado ao receber uma carta assinada pelo presidente da África do Sul, Thabo Mbeki. Era um convite para participar, naquele povo, de um debate a respeito da ligação entre o HIV e a Aids.
Duesberg, o mais destacado defensor da tese de que a síndrome não é causada pelo vírus, aceitou a proposta e foi até Pretória debater com mais 30 especialistas escolhidos pelo governo ambiente - metade deles partilhando da sua posição. Depois de acompanhar as explanações, Mbeki manteve a localização de seu nação em não fornecer drogas anti-HIV para mulheres grávidas.
Apesar de tudo, se o vírus não circunstância Aids, não faria significado tentar impossibilitar a tua transmissão de mãe para filho. Ainda mais considerando o grande valor dos medicamentos pra um país em desenvolvimento (cada uma das pacientes consumiria cerca de dez 000 dólares por ano com a terapia padrão). A reação da comunidade científica internacional foi imediata. Em julho, insuficiente antes da 13ª Conferência Internacional a respeito Aids, realizada em Durban, na própria África do Sul, cerca de cinco 000 cientistas de 80 países assinaram uma declaração reafirmando a tese de que o HIV causa a Aids.
Os “rebeldes da Aids” surgiram em 1991. Teu nome oficial é Grupo pra Reavaliação Científica da Conjectura HIV/Aids, que hoje conta com mais de 600 cientistas em numerosos países. Todos eles acreditam que não existem evidências suficientes para atribuir a síndrome ao vírus. O assunto é tão polêmico que mesmo entre os cientistas do Grupo há inúmeras interpretações.
Duesberg mantém essencialmente as mesmas posições desde o fim dos anos 80. Os 15 Remédios Caseiros Para Corrimento Vaginal 【ATUALIZADO】 aceita a explicação corrente da Aids: um conjunto de doenças que ataca as vítimas devido à destruição de teu sistema imunológico. A sua divergência com a tese dominante está nas causas da síndrome. Em vez de ser contagiosa, a Aids seria um problema comportamental, ou uma “epidemia química”. Em um post publicado em parceria com o amigo David Rasnick, em 1997, pela revista Continuum, publicação ligada ao Grupo para a Reavaliação Científica da Hipótese HIV/Aids, Duesberg formulou os pontos principais da tua teoria.
Segundo ela, todas as doenças relacionadas à Aids que excedem o teu nível normal nos EUA são causadas pelo consumo de drogas recreacionais ou remédios anti-HIV. “Essa teoria é baseada no único risco novo à saúde que emergiu no decorrer dos últimos vinte e cinco anos pela América e na Europa: a epidemia das drogas”, escrevem os autores.
Segundo o Centro de Controle e Precaução de Doenças dos EUA (CDC), até 1999 cerca de 85% dos casos de Aids naquele país ocorriam em homens - em sua esmagadora maioria homossexuais e usuários de drogas. “Isso se explica pelo motivo de lá em torno de 80% dos usuários de drogas intravenosas são homens e pelo motivo de homossexuais masculinos fazem uso drogas afrodisíacas, anfetaminas e cocaína”, reconhece Duesberg. E também em razão de o jeito promíscuo, que seria mais comum entre os indivíduos nesse grupo, implicaria em uma série de doenças que debilitariam o sistema imunológico. Pra Duesberg, se a Aids fosse de fato contagiosa deveria ter se espalhado uniformemente na população norte-americana. Receita De Remédio Caseiro Para Celulite Com três Ingredientes /p>
Entretanto e a África? Lá a síndrome ataca identicamente homens e mulheres. Duesberg rebate: a causa de imunodeficiência naquele continente não são as drogas, no entanto a fome. Na verdade africana, desta maneira, faria muito significado o evento de a síndrome atingir identicamente os dois sexos - por causa de ambos são do mesmo jeito vulneráveis à falta de comida e aos estragos que a subnutrição faz no sistema imunológico.
O epidemiologista norte-americano Jay Levy, da Escola da Califórnia, em San Francisco, tem uma visão oposta à de Duesberg. Ele atribui ao “efeito fundador” a predominância de casos masculinos de Aids nos países fabricados. “A infecção pelo vírus começou sobretudo na comunidade homossexual”, diz ele. “O vírus se espalha mais mais rápido pelo contato anal-genital.
Como esse tipo de transmissão é mais comum entre homossexuais, isto explicaria uma taxa inicial mais alta entre os homens”, confessa. Por isso, Levy acredita que o número de mulheres norte-americanas com Aids tende a aumentar nos próximos anos. O Tratamento Poderá Acrescentar O Exercício De Antidepressivos do HIV, o francês Luc Montagnier, do Instituto Pasteur de Paris, como se coloca por este debate? Ele acredita que “ainda é necessário explicar por que a Aids não é tão heterossexualmente transmitida nos países desenvolvidos”.
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